Foram registrados 235 óbitos em decorrência da covid-19 no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (15), de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com isso, já são 22.798 vidas perdidas no território gaúcho em função da doença.
O RS também soma 910.522 infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, com a confirmação de 5.743 novos casos pela SES. Dos infectados até o momento, 873.057 (96%) são considerados recuperados e 14.594 (2%) estão em acompanhamento.
De acordo com a SES, Porto Alegre foi a cidade com o maior registro de vítimas fatais, sendo 57 óbitos, seguida de Canoas (20), Uruguaiana (11), Caxias do Sul (10), Gravataí (8), São Leopoldo (7), Sapucaia do Sul (6), São Borja, Santana do Livramento e Capão da Canoa (5), Pelotas e Dom Pedrito (4).
Outras diversas cidades registraram, hoje, de um a três óbitos. Dos 497 municípios gaúchos, somente 15 não têm registro de vítimas fatais.
Situação das UTIs
A ocupação geral das UTIs em todo o Rio Grande do Sul segue a tendência de baixa no mês de abril, contudo a situação ainda é de cautela. Às 18h desta quinta-feira, a ocupação dos leitos no estado estava em 89,3%, sendo 3.032 pacientes em 3.397 leitos de UTI. Dos pacientes internados, 2.085 (68,8%) têm diagnóstico positivo para a doença e mais 114 (3,8%) estão sob suspeita.
A rede privada segue com superlotação, com 101,2% de ocupação dos leitos de UTI em todo o estado. Já os leitos do Sistema Único de Saúde registram ocupação de 84,7%. Dos 2.457 leitos SUS em operação, 2.081 estavam ocupados.
Situação dos hospitais em Porto Alegre
Pelo quarto dia consecutivo, a ocupação dos leitos de UTI na capital ficou abaixo de 100%, porém a situação ainda é de colapso, na marca de 97,06%. Ao menos seis hospitais da cidade estão atendendo além da sua capacidade, quatro estão acima de 80%, dois estão com ocupação acima de 70% e dois acima de 60%.
Dos 956 pacientes em cuidados intensivos na Capital, 632 têm covid-19 confirmada. Além disso, 13 têm suspeita da doença e 65 positivados aguardam na emergência por leitos.
País tem mais de 365 mil vítimas fatais
O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) registrou, em boletim publicado hoje (15), 3.560 óbitos e 73.174 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 365.444 mortes e 13.746.681 contaminados pelo novo coronavírus.
De acordo com o Conass, o RS permanece como o terceiro estado em número de infectados e o quarto em relação à vítimas fatais.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].
:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::
SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS
Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.
Edição: Marcelo Ferreira