O Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD) do Rio Grande do Sul está organizando uma campanha de arrecadação de alimentos e doação de recursos financeiros, para aquisição de cestas básicas. O objetivo é apoiar famílias em vulnerabilidade, em face do aumento da fome nesse momento de crise agravada pela pandemia.
Com o nome "Campanha Pela Vida, Contra a Carestia", a ação terá como ponto fixo de coleta a Paróquia do Redentor, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre (Rua José do Patrocínio, 570).
O recebimento das doações iniciou nesta quarta-feira (31), e ocorrendo. Sseguindo os protocolos de segurança e medidas sanitária necessárias, as doações podem ser feitas sem descer do carro.
Os dias de recebimento de doações são as quartas-feiras (das 16h às 19h) e os sábados (das 10h às 16h).
Serão aceitos doações de alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza. Também podem ser feitas doações em dinheiro, através da conta no Banrisul:
Titular da Conta: Associação Estadual Carlos Dorneles
CNPJ: 04.674.671/0001-99
Banco: Banrisul (041)
Agência: 0839
Conta Corrente: 06.160133.0-4
Campanha Pela Vida, Contra a Carestia
O MTD lembra que a alta no preço dos alimentos tem reduzido o poder de compra das famílias brasileiras. Um estudo da Universidade de Oxford, com dados do Banco Mundial, mostrou que o Brasil foi o país onde os preços subiram mais depressa na pandemia.
Recorda que, em 12 meses, entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos teve alta em todas as capitais, segundo pesquisa do Dieese. Porém, o Movimento alerta que foi no Sul que a cesta acumulou as maiores taxas.
"Em Florianópolis, subiu 29,74%, em Porto Alegre, 28,37%, e em Curitiba, 27,88%. Em Porto Alegre, o valor da cesta básica é R$ 632,67, a terceira capital com a cesta mais cara do Brasil, atrás apenas de Florianópolis e São Paulo", afirma nota do MTD.
Também lembra o MTD que, no dia 16 de março de 2021, nacionalmente, foi lançado o Manifesto Pela Vida, contra a Carestia. Em ato virtual nas redes sociais, mulheres de todo o país, da cidade e do campo, dos rios, das florestas e das favelas e periferias, nas entidades sindicais, nos coletivos e redes feministas, nos partidos, nos movimentos de luta por direitos, nos movimentos rurais, nos núcleos de base, foram conclamadas para juntas construir uma ampla unidade em manifesto e ato pela vida de todas as mulheres e do conjunto da população contra o aumento dos preços dos alimentos e a carestia.
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Edição: Marcelo Ferreira