A categoria dos Policiais Civis do RS realizou mais uma mobilização de protesto, exigindo a vacinação da categoria. O Sindicato dos Agentes da Polícia Civil do RS (Ugeirm) também informa que a manifestação estava inserida em uma série de mobilizações das polícias pelo Brasil, contra a PEC 32, a chamada Reforma Administrativa, que irá retirar direitos dos servidores públicos.
Pelo interior do estado, diversas cidades registraram manifestações semelhantes, em frente às delegacias de polícia, informa a Ugeirm. Na Capital, ocorreu uma carreata que começou no Monumento ao Laçador, na zona norte, e terminou em frente ao Hospital Ernesto Dornelles.
Segundo o vice-presidente da Ugeirm, Fabio Castro, o segundo ato representa uma continuidade à luta pela vacinação da categoria, que começou com o "sirenaço" do dia 11 de março.
"Hoje foi um segundo ato nosso, em que exigimos a vacinação dos servidores da Segurança Pública, uma vez que somos uma das categorias que não parou desde o início da pandemia. Com essa última onda de infecções, o número de contágios tem sido muito grande e os afastamentos aumentam exponencialmente, assim como o número de mortes", explica.
Fábio informou que a carreata buscou prestar uma homenagem aos policiais que faleceram pela covid-19, mas também exigir a vacinação da categoria, de forma a evitar que mais mortes aconteçam.
"Queremos chamar a atenção da sociedade para a demora do governo federal. Entendemos que a gestão da pandemia tem sido sofrível, essa demora absurda está custando vidas e a saúde dos nossos colegas, bem como da população em geral", completa.
O dirigente afirma que a categoria entende que deve haver uma priorização na compra e distribuição das vacinas, de forma a diminuir os efeitos da pandemia na sociedade.
Lembra também que a carreata fez um percurso passando pelo Palácio Piratini para cobrar também do governo estadual uma posição diante do tema da vacinação dos profissionais da segurança. Por fim, relata que a carreata terminou em frente ao Hospital Ernesto Dornelles, pois ali se prestou uma homenagem aos profissionais da saúde, como forma de reconhecimento ao trabalho desempenhado por essas pessoas.
"É uma categoria que está sofrendo, assim como a nossa, os impactos do descaso dos governantes e de uma parte da sociedade", completa.
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Edição: Katia Marko