O hospital de campanha que estava em Manaus (AM) e foi transportado para Porto Alegre entra em operação nesta sexta-feira (19). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (17) pela prefeitura da Capital, após a abertura da unidade ter sido adiada. Com oito leitos de UTI e 12 de enfermaria, o hospital oferecido pelo Comando Militar do Sul busca amenizar a falta de leitos na cidade para pacientes com covid-19.
A capital gaúcha enfrenta superlotação de leitos, tendo, nesta quarta-feira (17), ocupação das UTIs em 114,94%. Metade dos 18 hospitais monitorados pela Secretaria Municipal da Saúde operam com mais pacientes do que suportam, dois estão com lotação máxima, seis tem mais de 90% dos leitos ocupados e apenas um está na faixa dos 80%.
A instalação acontece após solicitação do governo estadual, devido ao colapso do sistema hospitalar. A unidade vai funcionar como um anexo do Hospital Restinga, que está com seus 20 leitos de UTI ocupados. O hospital tem atualmente 38 pacientes com covid-19 ou suspeita na UTI, além de 32 pessoas positivadas para a doença na emergência aguardando por um leito. Fora outras 39 que também precisam de leito por outros problemas de saúde.
A estrutura do hospital de campanha está erguida, após ter sido trazida pelo Exército, e agora recebe equipamentos médicos e passa por ajustes finais antes de entrar em atividade. Além da montagem final do fornecimento da energia e canalização de água, estão sendo feitos os ajustes na rede de gases, que demanda uma calibragem delicada. Também estão sendo instalados respiradores e outros equipamentos de suporte médico.
Vão atuar no espaço quatro médicos e quarenta profissionais de enfermagem, com 10 por turno, com duas equipes para a noite. Estes serão cedidos pelo Hospital Restinga Extremo-Sul, administrado pelo Hospital Vila Nova.
* Com informações da prefeitura de Porto Alegre
:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato RS no seu Whatsapp ::
SEJA UM AMIGO DO BRASIL DE FATO RS
Você já percebeu que o Brasil de Fato RS disponibiliza todas as notícias gratuitamente? Não cobramos nenhum tipo de assinatura de nossos leitores, pois compreendemos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para uma sociedade mais justa.
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.
Edição: Marcelo Ferreira