Novo epicentro mundial da pandemia da covid-19, o Brasil ultrapassou a Índia nesta sexta-feira (12) para se tornar o segundo país com maior número de infectados pelo coronavírus. É o que aponta o site Worldometer que monitora em tempo real a evolução da doença em todo o planeta. No final da tarde desta sexta, o país atingiu 11.363.380 casos. Chegou a este total devido às novas 79.111 novas infecções registradas ao longo deste dia.
Enquanto isso, a Índia, com 21.150 novos contaminados, atingiu 11.333.484 novos casos. Vale notar que a população indiana é a segunda maior do mundo, contando quase 1,4 bilhão. Ou cinco vezes maior do que a brasileira. Enquanto o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro realizou 28,6 milhões de testes para detecção da covid-19, a Índia testou nove vezes mais, ou seja, 224,9 milhões. Na comparação entre a testagem por milhão de habitantes nos dois países, a Índia testou 161,9 X milhão, ao passo que o Brasil examinou 133,8 X milhão.
EUA continuam em primeiro
O primeiro lugar continua sendo dos Estados Unidos com 29.987.825 infecções até o começo da noite desta sexta-feira. O país também é o recordista de casos fatais, registrando 545.319 óbitos. Mas há uma mudança bastante evidente: casos e mortes estão caindo no território norte-americano. Neste dia 12/3, somou 61.187 novas contaminações e 1.276 mortes.
Uma das explicações para a queda reside na vacinação maciça. Hoje já existem mais vacinados (32 milhões) do que infectados (29 milhões). Ao contrário do Brasil, os EUA possuem doses para vacinar toda a sua população de 332 milhões de pessoas.
Com base nos EUA, o site (www.worldometers.info) municia com dados governos de cinco países, além de fornecer estatísticas a instituições de pesquisa e grupos de mídia como The New York Times, Financial Times e BBC. Segundo informa, obtém seus dados de organizações internacionais como ONU, OMS, OCDE, FAO e outras.
Oferece informação em tempo real não apenas sobre a evolução da pandemia, mas a respeito de dezenas de temas tão díspares quanto o aumento da população mundial, a produção de livros e a extração de barris de petróleo. No segmento de saúde, monitora online as mortes causadas por câncer, malária, Aids e alcoolismo entre outras doenças.
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Edição: Katia Marko