34 anos depois, Brasil volta a ter verão da lata. Agora, de leite condensado
Frases Desfeitas, a coluna dos aforismos, um dos mais ilustres gêneros literários. Frase curta, a tirada de espírito, cheia de agudeza e ironia.
Eu só não rio de mim mesmo porque tenho medo de nunca mais parar de gargalhar.
Não se cura pandemia com ideologia.
Os políticos que se aglomeraram no festão do Lira só foram lá porque têm imunidade.
Bozo é que nem covid: todo dia aparece uma nova e preocupante cepa.
Se a Câmara é a casa do povo, o poder emana da Casa Grande.
Agora é Jair tocando harpa no palácio e Arthur, da Câmara, acompanhando na lira.
Somos todos passageiros da vida. Mas a maioria viaja no porta-malas.
Se o Brasil fosse um caminhão estaria numa descida, na banguela, e dirigido por um louco cheio de rebite.
Vacina acima de tudo, vacina acima de todos.
Quem inventou o amor não estudou Biologia.
Malandro-agulha: o que tenta furar a fila na vacinação, é punido, mas não perde a linha.
Se arrancar um quilo da brutalidade dele, ainda fica selvageria pra fazer três torturadores.
34 anos depois, Brasil volta a ter verão da lata. Agora, de leite condensado.
Hoje não tem mais inveja do pênis, só inveja da seringa.
Uma pessoa checa o celular, em média, 150 vezes por dia. Já concluo este raciocínio, só preciso responder uma mensagem.
* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko