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Brigadas médicas cubana salvaram a vida de milhares de pessoas

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Brigadas médicas atendem no Paquistão - Foto: Juvenal Balán/Gramna
Cuba leva solidariedade a muitos lugares, nos dando esperança para construção de um outro mundo

Na tarde do último dia 31, em um concorrido ao vivo, transmitida pela Rede em Defesa da Humanidade – Brasil, RedhBrasil, coordenada pela pedagoga Marília Guimarães e com as presenças de Adolfo Perez Esquivel, Leonardo Boff e o embaixador cubano Rolando Gomes e vários convidados que representaram as mais diversas organizações e movimentos sociais, aconteceu o encerramento da campanha pelo Nobel da Paz para as Brigadas Médicas Cubanas “Henry Reeve”.

No dia 31 de janeiro encerraram-se as indicações para o Prêmio Nobel 2021, com a inscrição das Brigadas Médicas Cubana acolhida pelo Comitê Nobel ainda em setembro de 2020 encaminhada pelo Conselho Mundial da Paz e endossada e proclamada por diversas movimentos e organizações de vários países.

O clamor mundial para a indicação e entrega do Prêmio Nobel da Paz aos profissionais de saúde cubanos do Contingente Henry Reeve viaja pelo mundo, e seus argumentos são os mais imparciais e humanos para justificar a premiação.

A campanha iniciou ainda no começo da pandemia da covid-19 quando as brigadas chegaram aos primeiros países para ajudar. Na França, os movimentos Cuba Linda e Francia Cuba em abril de 2020 iniciaram com a campanha na Europa, onde recebeu, imediatamente, o apoio de organizações, políticos do Parlamento europeu, artistas, intelectuais, bem como, pessoas do povo que através das redes sociais encaminharam os primeiros pedidos ao Comitê Nobel.

Os que apoiam a candidatura declaram que, desde sua criação em 2005, as brigadas médicas salvaram a vida de milhares de pessoas. As diversas brigadas atenderam os mais necessitados de assistência médica, como a epidemia de cólera no Haiti, ebola na África, inundações no México e Bolívia e terremotos acontecidos na China, Chile, Indonésia, Peru e Haiti, em 2010. Juntamente com os profissionais de saúde chegaram também, o hospital de campanha, medicamentos e todo o tipo de material necessário para ajuda. Junto também vem a educação, na formação de paramédicos e outros profissionais.

O maior mérito deste contingente é salvar a vida de milhares de pessoas, com afeição, profissionalismo, altruísmo e solidariedade, estendendo a mão e levando esperança a todos que necessitam. Conferir o Prêmio Nobel da Paz à Brigada Médica Henry Reeve significa atribuir essa distinção a solidariedade de um povo que acredita verdadeiramente na transformação e construção de um outro mundo possível, e ao mesmo tempo é uma resposta global contra um criminoso bloqueio contra Cuba, imposto pelo governo estadunidense há mais de 60 anos.

Embora as ações destes homens e mulheres não sejam motivadas para obtenção de prêmio, eles detêm o Prêmio Saúde Pública em Memória do Dr. Lee Jong-Wook, concedido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em reconhecimento ao trabalho realizado na África na crise epidemiológica do ebola.

Nas palavras do ativista dos direitos humanos argentino, Adolfo Pérez Esquivel, no encerramento da campanha no Brasil, “Cuba leva solidariedade a muitos lugares, nos dando força e esperança para construção de um outro mundo possível. Que o Comitê Nobel ouça as vozes de homens e mulheres pelo mundo que reclamam não só um Prêmio a Cuba, mas o reconhecimento da solidariedade prestada por homens e mulheres que se solidarizam com os que mais precisam.”

Os requisitos para obtenção do Prêmio Nobel da Paz são: sacrifício, dedicação, vontade e o desejo de fazer o bem aos outros. Consequentemente, está na hora do reconhecimento da ética, dignidade, sacrifício e honestidade dos homens e mulheres que fazem parte do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e Epidemias Graves “Henry Reeve", que partem para outras regiões movidas pelo mais grandioso sentimento do internacionalismo proletário.


A campanha iniciou ainda no começo da pandemia da covid-19 quando as brigadas chegaram aos primeiros países para ajudar / Fonte: Cooperação médica de Cuba pelo mundo, Minrex - Ministério das Relações Exteriores de Cuba

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Edição: Katia Marko