Movimentos populares de todo o mundo se reúnem em uma grande Semana Internacional de Lutas Anti-Imperialista, que iniciou na segunda-feira (5) e vai até o dia 10 de outubro. Em declaração oficial os movimentos que participam da jornada afirmam: “sabemos que a nossa força se encontra na nossa mobilização”.
No Rio Grande do Sul, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST RS) e do Levante Popular da Juventude denunciaram o imperialismo norte-americano que saqueia os recursos naturais da América Latina, na manhã desta sexta-feira (9). O ato ocorreu na frente do Consulado dos Estados Unidos da América em Porto Alegre.
Tomaz Brunet, militante do Levante, denuncia os ataques que o país estadunidense vem realizando ao longo dos últimos tempos. “Eles promovem guerra, provocam fome, a miséria, exploram o trabalhador e financiam golpes em diversos países da América Latina”, afirma.
Gerônimo Pereira da Silva, da direção estadual do MST RS, vem em concordância e também denuncia os ataques imperialistas. “O EUA sempre visou os recursos naturais da América Latina para o seu desenvolvimento econômico e isso tira a soberania brasileira e tantos outros países”, pontua. Ele ainda ressalta que os Sem Terra estão em defesa de toda a classe trabalhadora.
A semana de lutas Anti-Imperialista é uma resposta internacional à drástica deterioração das condições de vida da classe trabalhadora de todo o mundo, à destruição de nosso planeta promovida pelo modelo econômico do capital e a atuação das forças imperialistas nos territórios. Manifestações foram registradas nesta sexta em diversas capitais do país. Outra ação é o lançamento do lançamento do livro Che pela Editora Expressão Popular.
Entre as entidades e plataformas que participaram da Semana estão a Via Campesina, a Marcha Mundial de Mulheres, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Levante Popular da Juventude, a plataforma Via Democrática (Marrocos), os partidos comunistas do Nepal, da Espanha e de Portugal, o Partido dos Trabalhadores da Tunísia, o Partido Socialista da Zâmbia, o Partido da Esquerda Europeia, o Sindicato Nacional de Metalúrgicos da África do Sul e a Frente Pátria Grande da Argentina, além das articulações internacionais Alba Movimentos e Assembleia Internacional dos Povos.
* Com informações da página do MST
Edição: Marcelo Ferreira