Até dezembro deste ano deverá estar funcionando na Travessa Francisco Leonardo Truda, no Centro de Porto Alegre, a agência Metropolitana da Cresol (Cooperativa de Crédito Rural de Integração Solidária de Tenente Portela). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (23) pelo vice-presidente da Cresol Tenente Portela, Gelson José Ferrari, em reunião virtual com lideranças sindicais gaúchas.
Já existe um aporte de R$3 milhões de centrais sindicais e assentamentos da região na nova agência, que atualmente funciona em uma sala do Sindicato dos Enfermeiros. O responsável pela captação e aplicação de recursos da região Metropolitana é Marcelo Couto, que atende no local. O investimento feito pela Cresol Tenente Portela na nova agência será de R$500 mil em reformas do prédio e instalação de sistemas para o funcionamento. As obras estão em andamento em ritmo acelerado.
O secretário estadual de Organização Política e Sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), Claudir Nespolo, convocará uma reunião aberta para a quinta-feira, dia 8 de outubro, com sindicatos, dirigentes e associados para explicar os objetivos e o funcionamento da cooperativa. Segundo ele será uma maneira das entidades e trabalhadores terem o seu próprio sistema financeiro, pois a cooperativa é formada por associados e não por clientes. Atualmente sindicatos e centrais movimentam seus recursos em bancos públicos.
Os principais objetivos da Cresol são fornecer soluções financeiras com excelência por meio do relacionamento para gerar desenvolvimento dos cooperados, de seus empreendimentos e da comunidade. Nespolo disse que agilizar um parceiro que faça o dinheiro da classe girar dentro de uma estratégia da própria classe é um dos principais objetivos desta adesão ao sistema cooperativo.
Ferrari, por sua vez, explicou que os recursos utilizados para a instalação da agência são dos agricultores e assentados da região de Tenente Portela que solidariamente esperam contribuir para o desenvolvimento dos assentamentos e seus empreendimentos na Região Metropolitana e, ao mesmo tempo, incentivando a poupança dos trabalhadores nestes tempos difíceis. “Os agricultores não estão cobrando juros e nem taxas sobre este seu investimento, por isso temos que corresponder com a manutenção do projeto”, concluiu.
Edição: Marcelo Ferreira