Rio Grande do Sul

Debate Virtual

Encontro Transnacional de Mulheres Livres debate políticas e movimentos feministas

Nos dois dias de debate virtual relatos de experiências da América Latina, Europa e Estados Unidos

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Corpos em aliança: Encontro Transnacional de Mulheres Livres , começará neste sábado (12), a partir das 10h - Divulgação

Com o título “Corpos em Aliança: Encontro Transnacional de Mulheres Livres", grupo de mulheres feministas residentes no Brasil promoverá neste final de semana um encontro virtual que mesclará experiências da América Latina, Europa e Estados Unidos para debater a situação atual dos movimentos feministas diante do cenário internacional de pandemia e de crise em vários aspectos. Os debates ocorrerão nos dias 12 e 13 de setembro por meio da plataforma Zoom e Youtube, a partir das 10h. 

“Somos mulheres feministas radicadas no Brasil que durante estes meses de isolamento decidimos retomar os laços que nos unem com amigas e companheiras distantes fisicamente, mas próximas nas alianças construídas nestes últimos e intensos anos de lutas e mobilizações. Acreditamos que um encontro de mulheres livres possa narrar e juntar, ao menos virtualmente, os nossos debates, experiências e questionamentos, e que no momento que vivemos seja fundamental para todas nós. Neste sentido, propomos unir experiências desde América Latina, Europa, Estados Unidos para debater algumas questões que consideramos de extrema urgência para os feminismos através de eixos que nos parecem centrais”, explicam as organizadoras. 

As questões centrais do encontro serão as seguintes:

  • O que são políticas feministas?
  • Como as alianças entre políticas plurais forjam os movimentos feministas hoje?
  • Quais estratégias são indispensáveis hoje para alianças políticas?
  • Quais ações políticas são imprescindíveis para lutas feministas?
  • Como os movimentos feministas redimensionaram os movimentos sociais?
  • Quais foram/são as transformações que os movimentos sociais recentes enfrentam pela interpelação/interpretação feminista do social? Como o feminismo reinterpretou as práticas dos movimentos sociais?

 

Abaixo a programação completa 

Turno 01 (Sábado 12/09 – 10h às 12h – horário de Brasília)

1. FEMINISMO, CUIDADO E TRABALHO PRODUTIVO/REPRODUTIVO – desemprego, precarização de trabalho, trabalho doméstico, trabalho informal/ilegal, práticas econômicas de autonomia

Dani Poblete Ibañez, Revista Emancipa/ Argentina

Georgina Orellano – AMMAR/Argentina

Irene Ragazzini – Nodo Solidario – CHIAPAS/México

Turno 02 (Sábado 12/09 – 14h às 16h – horário de Brasília)

2. FEMINISMO E VIOLÊNCIAS CONEXAS – violência doméstica, violência institucional (violência policial, prisão), violência interpessoal, violência econômica (endividamento) – colonialismo, capitalismo e racismo

Carol Bispo – ELAS EXISTEM – MULHERES ENCARCERADAS RJ/Brasil

Valeria Mustoni – CORREPI/ Argentina

Sara Rawash – Antropóloga – Itália/Palestina

Agustina Iglesias Skulj – Criminóloga transfeminista, Argentina.

Turno 03 (Domingo 13/09 – 10h às 12h – horário de Brasília)

3. FEMINISMO E TERRA – extrativismo, mudança climática, feminismo comunitário, bem viver, soberania alimentar, fronteiras e migração forçada 

Helena Silvestre – ESCOLA ABYA YALA SP/Brasil

Lana de Holanda – @Transcomunista/Brasil

Alice Martins – Centro de Referência Afro-indígena do RS/Brasil

Turno 04 (Domingo 13/09 – 14h às 16h – horário de Brasília)

4. FEMINISMO E PRÁTICAS DE AUTONOMIA – organização política

Caterina Peroni – UNICOVID/Itália

Alessia Dro – ROJAVA/Curdistão

Ludimilla Teixeira – MUCB e #EleNão/Brasil

Verónica Gago e Luci Cavallero – NUM/ Argentina

A mediação dos debates será feita por Mariana Bastos (Brasil), Fiammetta Bonfigli (Itália/Brasil) e Fernanda Martins (Brasil).

A transmissão será online através da plataforma Zoom e na sequência as conversas serão disponibilizadas no youtube com legendas. As inscrições podem ser feitas aqui.

O encontro tem apoio da Editora Criação Humana; Trama Coletiva; Emancipaweb e Laboratoria: espacio de investigación feminista.

Edição: Marcelo Ferreira