O Grito dos Excluídos é uma importante e simbólica manifestação realizada por movimentos sociais e populares em todo o país, anualmente, no Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro. Em sua 26ª edição, com o lema “Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto e participação!”, neste ano será realizado com ações simbólicas pontuais e atividades virtuais, para evitar a proliferação da covid-19.
No Rio Grande do Sul, as atividades do Grito serão transmitidas pela Rede Soberania e Brasil Fato RS, com retransmissão por diversas organizações que somam esforços na construção. Iniciam com um ato simbólico pela manhã, das 10h às 12h, quando serão plantadas 80 mudas de árvores, em memória às mais de 3,5 mil vidas perdidas na pandemia do coronavírus no Rio Grande do Sul. A ação ocorre no município de São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Além do plantio, também serão exibidas manifestações de gritos por terra, teto, trabalho e participação, vídeos e apresentações musicais. Participam da live representantes do movimento sindical, movimentos sociais e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Mais tarde, às 18h, será transmitido o Grito dos Excluídos de Caxias do Sul. Também haverá atividades em Erechim e Bagé.
Atividades preparatórias
A iniciativa do plantio de árvores reforça a campanha do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que tem como meta plantar 100 milhões de mudas em todo o país, das quais 7 milhões no estado. Também haverá distribuição de mudas em Porto Alegre para quem quiser plantar árvores, na tarde deste sábado (5), das 12h às 16h, na sede do Sindipetro-RS, na Rua Lima e Silva, 818, no bairro Cidade Baixa. Após, às 16h, será feito um plantio no Quilombo dos Alpes, na capital gaúcha.
Nesta sexta-feira (4), foi realizada a live Grito dos Excluídos do Campo, numa parceria da Comissão Pastoral da Terra (CPT), com a Rede Soberania e o Brasil de Fato RS. Com o tema “Agroecologia, Reforma Agrária e Agricultura Familiar Camponesa”, participaram representantes de diversos movimentos e entidades do campo. Assista:
Edição: Marcelo Ferreira