Com 68 óbitos nas últimas 24 horas em decorrência da covid-19, o Rio Grande do Sul atingiu a soma de 2.540 mortes relacionadas à doença desde o início da pandemia. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (SES), atualizados na tarde desta quarta-feira (12), que informam ainda 2.667 novos casos de infecção. Com isso, o total de casos confirmados sobe para 90.049, espalhados em 475 dos 497 municípios gaúchos.
Porto Alegre registrou novamente o maior número de óbitos, foram 21 vítimas nas últimas 24 horas. Os demais óbitos associados ao coronavírus são de moradores Viamão (4), Novo Hamburgo (3), Pelotas (3), Passo Fundo (2), São Leopoldo (2), Canoas (2), Gravataí (2), Ijuí (2), Caxias do Sul, Lajeado, Rio Grande, Santa Maria, Cachoeirinha, Campo Bom, Garibaldi, Esteio, Osório, Charqueadas, Gramado, Camaquã, Nova Prata, Tapejara, Rolante, Alegrete, Nova Bassano, Ibirubá, São Jerônimo, Três Cachoeiras, Ibiraiaras, São Francisco de Paula, Jaguarão, Arroio do Sal, Pinheiro Machado, Charrua e Sentinela do Sul.
A taxa de ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no estado estava em 78% às 16h desta quarta-feira. Praticamente metade (49,5%) dos leitos estão sendo usados por pacientes com covid-19 ou suspeita, que somam 946 pessoas. Já em Porto Alegre, onde a taxa de ocupação das UTIs está em 89,49%, mais de metade (50,5%) dos pacientes estão relacionados à covid-19. Além disso, 15 pessoas aguardam em emergências por internação.
Mais flexibilização do distanciamento controlado
O Decreto 55.435, publicado nesta terça-feira (11), altera o Distanciamento Controlado do governo do Rio Grande do Sul, tornando a gestão compartilhada com os municípios. O acordo de cogestão foi firmado com Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e já havia sido anunciado pelo governador Eduardo Leite.
Com a mudança, o modelo segue rodando para classificar o risco epidemiológico de cada região, sempre às sextas-feiras, com base nos dados compilados às quintas-feiras. A partir da classificação, associações regionais poderão adotar protocolos mais brandos à bandeira na qual estão classificados, mas no mínimo iguais à bandeira anterior (região classificada em vermelha adota protocolos da bandeira laranja, por exemplo, e, no caso de preta, as regras mínimas da bandeira vermelha).
Novamente mais de mil mortes diárias no Brasil
Após alcançar no final de semana a trágica marca de 100 mil vítimas fatais, o país segue registrando altos números de mortes. Nesta terça, conforme o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), foram 1.175 óbitos e 55.155 infectados. Os dados consolidados trazem 104.201 mil mortes e 3.164.785 milhões de infectados pelo novo coronavírus.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected]
Edição: Marcelo Ferreira