Com 38 óbitos nas últimas 24 horas em decorrência da covid-19, o Rio Grande do Sul chega a 1.494 mortes relacionadas à doença desde o início da pandemia. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (SES), atualizados na tarde desta sexta-feira (24), que informam ainda 2.387 novos casos de infecção. Com isso, o total de casos confirmados sobe para 57.007, espalhados em 457, dos 497 municípios gaúchos. Das pessoas confirmadas com o novo coronavírus, 47.469 são consideradas como recuperadas.
Os novos óbitos associados ao coronavírus são de moradores de: Canela, Canoas (2), Capão do Leão, Cristal, Cruz Alta, Estância Velha, Esteio (4), Gramado, Lajeado, Novo Hamburgo, Parobé, Passo Fundo (2), Pelotas, Porto Alegre (5), Rio Grande (3), Santana do Livramento, São José do Norte, São José dos Ausentes, São Leopoldo, Sapiranga (2), Sapucaia do Sul (2), Tapes, Terra de Areia, Vale Verde, Viamão.
O RS registra até o momento 350 confirmados em indígenas e cinco óbitos.
A taxa de ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) está em 77,2%. Dos 2.370 leitos de UTI, 1.829 estão ocupados, sendo 46,3% referente a pacientes com covid ou suspeita.
Mais de metade do RS sob bandeira vermelha
O mapa preliminar da 12ª rodada do distanciamento controlado divulgado nesta sexta volta a trazer mais da metade das 20 regiões em bandeira vermelha. Na rodada anterior, oito regiões foram classificadas em vermelho. Agora são 14 regiões com risco alto para o contágio por coronavírus: Caxias do Sul, Taquara, Canoas, Porto Alegre, Pelotas, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Cruz Alta, Bagé, Passo Fundo, Palmeira das Missões e Santo Ângelo.
As regiões de Lajeado, Cachoeira do Sul, Erechim, Ijuí, Uruguaiana e Santa Maria foram enquadradas preliminarmente na bandeira laranja (risco médio).
Os 352 municípios (do total de 497) das 14 regiões que estão preliminarmente classificados em bandeira vermelha somam 9.280.229 habitantes, ou seja, 82% da população gaúcha (11.329.605 habitantes). Desse total, 181 cidades e seus 1.003.503 habitantes (8,9% da população) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.
Com exceção desses municípios enquadrados na Regra 0-0, as demais prefeituras e associações regionais têm 36 horas para apresentarem recurso. AS bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira (27).
O governo destaca que no último mês o avanço da pandemia foi significativo. No período de 30 dias (entre os dias 25 de junho a 23 de julho), as internações em leitos clínicos com Covid-19 aumentaram 108,4% (passou de 478 para 996). Isso se refletiu nos casos que exigiram internação em UTI, que igualmente dobraram neste período: saltou de 307 pacientes para 645 (aumento de 110%).
Brasil registra mais de 55 mil novos casos
Em todo o país, nesta sexta, foram registrados 1.156 óbitos e 55.891 novos casos de covid-19, conforme o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass). Dados consolidados informam que já morreram 85.238 pessoas e foram infectadas 2.343.366 pelo novo coronavírus.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected]
Edição: Marcelo Ferreira