Com 64 óbitos nas últimas 24 horas em decorrência da covid-19, o Rio Grande do Sul chega a 1.349 mortes relacionadas à doença desde o início da pandemia. A marca é quase tão alta quanto o recorde de 65 mortes registrado no dia 14 de julho.
Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (SES), atualizados na tarde desta terça-feira (21), que informam ainda 2.438 novos casos de infecção, elevando o total de casos confirmados para 49.840, espalhados em 450 municípios gaúchos.
Entre os óbitos confirmados hoje, Porto Alegre voltou a registrar o número mais elevado, com o total de 13 vítimas. A capital é a cidade mais atingida, com 229 mortes e 6.728 casos. Em seguida estão Passo Fundo com 60 mortes e 2.859 casos e Caxias do Sul com 38 mortes e 2.234 casos.
As demais cidades com mortes confirmadas nesta terça-feira, conforme a SES, são: Canoas (7), Cachoeirinha (3), Caxias do Sul (3), Rio Grande (3), Viamão (3), Alvorada (2), Bento Gonçalves (2), Campo Bom (2), Erechim (2), Gravataí (2), São Leopoldo (2), Caçapava do Sul, Charrua, Coqueiros do Sul, Cruz Alta, Eldorado do Sul, Estância Velha, Lavras do Sul, Maquiné, Marau, Novo Hamburgo, Palmares do Sul, Passo Fundo, Pedro Osório, Pelotas, Santa Maria, São Gabriel, São José do Sul, Sarandi, Três Forquilhas e Vacaria.
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Entre os 2.332 leitos de UTI oferecidos no estado, 77,5% encontram-se ocupados, na tarde desta terça-feira, sendo 75,4% no SUS e 82,4% na rede privada. Entre o total de 1.808 pessoas internadas, 46,2% são de pacientes com covid-19 confirmada ou suspeita. Por região, a Metropolitana tem 83% e a Serra 81,4% dos leitos ocupados. O município de São Leopoldo apresenta superlotação, com 137,5% da capacidade da UTI em uso.
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Já os hospitais de Porto Alegre apresentam taxa de ocupação de 90,84% em suas UTIs. Entre os 684 internados, 47,8% estão com covid ou suspeita da doença. Estão com todos os leitos ocupados o Hospital Moinhos de Vento, o Hospital Porto Alegre e o Hospital da Restinga. Já o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o Hospital Nossa Senhora da Conceição, instituições de referência ao tratamento de casos graves de covid-19, apresenta ocupação de 95,33% e 92%, respectivamente.
Mais um dia com milhares de mortes no Brasil
Em todo o país, nesta terça, foram registrados 1.367 óbitos e 41.008 novos casos, conforme o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass). Dados consolidados informa que já morreram 81.487 pessoas e foram infectadas 2.157.654 pelo novo coronavírus.
Alerta nacional para SRAG
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) passou a divulgar semanalmente o Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, que apresenta dados estaduais e análises das chamadas semanas epidemiológicas de todas as unidades da federação. O relatório mais recente se refere aos períodos de 28 de junho a 4 de julho e 5 a 11 de julho.
De acordo com as informações consolidadas dessas duas semanas, todas as unidades da federação estão em alerta para Síndrome Respiratória Aguda (SRAG), umas das principais consequências da covid-19. As maiores incidências (acima de 10 casos por 100 mil) foram registradas no Ceará, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Paraná.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 - Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected]
Edição: Marcelo Ferreira