Um estudo produzido pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) revela que o projeto de entrega ao setor privado de usinas altamente lucrativas no Rio Grande do Sul deve levar a um “tarifaço” nas contas de luz da população e a um aumento do desemprego no setor. Em meio à pandemia, alerta o movimento, o governador Eduardo Leite (PSDB), junto com o governo federal de Jair Messias Bolsonaro, está encaminhando a privatização de 13 usinas hidrelétricas da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE – GT).
Além de apresentar dados sobre capacidade instalada de cada usina, produtividade e lucratividade das empresas, o documento, intitulado “Análise do MAB sobre a privatização de 13 hidrelétricas da CEEE no Rio Grande do Sul”, convoca os setores da esquerda a se posicionarem diante da medida. Conforme mostra o estudo, as usinas já estão totalmente amortizadas e mesmo cobrando tarifas mais baixas que o mercado, acumula lucros. Com a privatização das 13 usinas, o impacto será de R$ 680 milhões/ano nas contas de luz da população.
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“A privatização vai na contramão a todos os esforços para proteger a vida do povo em tempos de pandemia, para recuperar a economia e gerar empregos ao nosso povo, colocando os interesses de poucos acima da vida de muitos. Nós, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) somos contra a privatização das hidrelétricas. Essas usinas são do povo e devem continuar vendendo sua energia de forma barata. É preciso colocar a vida acima do lucro, e não o lucro e a pilhagem acima da vida”, afirma o texto.
Acesse o documento “Análise do MAB sobre a privatização de 13 hidrelétricas da CEEE no Rio Grande do Sul” na íntegra.
Edição: Marcelo Ferreira