Na semana passada, o Brasil de Fato publicou uma matéria em que entidades ligadas à classe artística cobravam do governo estadual medidas efetivas de auxílio ao setor, que já vivem uma situação “trágica” devido às medidas de isolamento necessárias durante a pandemia no novo coronavírus. Na mesma matéria, as entidades criticam o resultado edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) Movimento, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (SEDAC/RS). Destinado a produtores e artistas independentes, teve como um de seus contemplados o projeto Aldeia SESC Caxias.
Após repercussão da notícia, o Sesc/RS encaminhou uma nota referente ao caso, declarando que “sua presença se dá sempre observando as determinações legais e o enquadramento correto da sua natureza”. A entidade reforça seu papel de fomentadora da produção cultural gaúcha e destaca que, “mesmo neste momento de pandemia, com o rápido avanço das dificuldades em manter sua atividade, o Sesc/RS tem buscado alternativas para manter o apoio à classe artística. Com a ajuda de parceiros, tem sido possível continuar promovendo o fazer artístico, incentivando a preservação do patrimônio cultural do Estado”.
Confira a nota do Sesc/RS:
Movimentar a produção cultural do Rio Grande do Sul é, há mais de sete décadas, um dos objetivos da atuação do Serviço Social do Comércio (Sesc/RS). Sobre a participação em editais como o FAC Movimento, a instituição declara que sua presença se dá sempre observando as determinações legais e o enquadramento correto da sua natureza.
O Sesc/RS incentiva o desenvolvimento da produção cultural gaúcha e fomenta o intercâmbio e o desfrute de bens culturais, acolhendo artistas de todos os lugares do Estado em sua programação, que em grande parte é oferecida às comunidades de forma gratuita, como o próprio Aldeia Sesc Caxias do Sul, contemplado neste edital. Iniciativas como a deste edital público ajudam a reforçar a capilaridade do Sesc/RS em acolher artistas para circularem e subirem aos palcos do Brasil afora. Milhares de grupos circulam pelo País com investimento e realização de projetos da instituição, todos obedecendo editais rígidos com transparência em seus critérios de seleção.
A instituição criada e administrada por empresários do comércio de bens, serviços e turismo, tem caráter privado, não possui fins lucrativos e constitui-se como pessoa jurídica, modalidade na qual foi inscrita no FAC Movimento, que tem ainda o espaço de Pessoa Física reservado para Microprojetos Culturais.
Criada por lei federal, a instituição é intensamente fiscalizada pelos órgãos brasileiros e em seu planejamento anual considera incentivos públicos e privados disponíveis como fundamentais para conseguir manter sua intensa programação. Mesmo neste momento de pandemia, com o rápido avanço das dificuldades em manter sua atividade, o Sesc/RS tem buscado alternativas para manter o apoio à classe artística. Com a ajuda de parceiros, tem sido possível continuar promovendo o fazer artístico, incentivando a preservação do patrimônio cultural do Estado.
Edição: Marcelo Ferreira