Rio Grande do Sul

Debates Mensais

Dívida pública será tema de debate na sexta-feira (17) em Porto Alegre

Participam da atividade o ex-deputado constituinte, Hermes Zanetti, e auditor-fiscal aposentado, João Pedro Casarotto

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Evento ocorre na sede do AFOCEFE-Sindicato, centro de Porto Alegre, e terá transmissão ao vivo pela internet
Evento ocorre na sede do AFOCEFE-Sindicato, centro de Porto Alegre, e terá transmissão ao vivo pela internet - Divulgação

O Comitê em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito promove mais uma edição dos "Debates Mensais Sobre Conjuntura Econômica", na próxima sexta-feira (17), a partir das 17 horas. A atividade vai contar com a presença do ex-deputado federal constituinte Hermes Zanetti, que abordará o tema "O complô da dívida externa brasileira", e do auditor-fiscal do RS aposentado e pesquisador de temas como finanças e dívidas públicas, João Pedro Casarotto, que vai tratar do tema “A federação e a dívida dos Estados com a União".

O debate será realizado no auditório do AFOCEFE-Sindicato (entidade representativa dos Técnicos Tributários da Receita Estadual), que fica na Rua dos Andradas, 1234, 21º andar, no centro histórico de Porto Alegre. O evento será transmitido pela página no Facebook da Rede Soberania, em parceria com o Brasil de Fato RS.

Surgimento do Comitê

O Comitê em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito surgiu no início de abril de 2016, durante o ato de lançamento de um manifesto em defesa da democracia, subscrito inicialmente por 434 profissionais gaúchos das áreas de educação superior, cultura, pesquisa, comunicação, direito e ações comunitárias, com atuação em diferentes espaços de produção intelectual públicos e privados no Rio Grande do Sul. Foi constituído como um espaço propositivo e regular de informação, reflexão, debates e manifestações. Ou seja: é um espaço de debates plural, suprapartidário, buscando a participação de pessoas com diferentes visões ideológicas e políticas, reunidas para defender a democracia e as grandes mudanças sociais acima indicadas.

O Comitê surgiu a partir da preocupação com o grave risco de ruptura institucional, em decorrência do golpe que derrubou a presidenta da República Dilma Rousseff, eleita democraticamente e deposta mediante processo de impeachment, encaminhado de forma açodada e sem que tenha sido caracterizado crime de responsabilidade. Um processo que colocou em xeque o funcionamento das instituições e o respeito à própria Constituição. O comitê orienta-se pela compreensão de que é preciso consolidar a democracia no país e encaminhar as importantes mudanças necessárias para o enfrentamento da crise econômica e a retomada do desenvolvimento com inclusão social e a defesa da soberania nacional. Mudanças que só poderão ser realizadas com o apoio de um amplo bloco de forças sociais e políticas com elas comprometidas.

 

Edição: Marcelo Ferreira