Rio Grande do Sul

CHOQUE DE INFORMAÇÕES

Trabalhadores em greve contestam declaração da Secretária da Saúde do RS

Arita Bergmann disse à Radio Gaúcha que menos de 10% aderiram à greve; servidores apontam número maior

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |
Todos os serviços situados na capital estão tendo impacto no atendimento à população
Todos os serviços situados na capital estão tendo impacto no atendimento à população - Foto: Fabiana Reinholz

O comando da greve dos servidores públicos do Rio Grande do Sul lançou uma nota de esclarecimento desmentindo a informação dada pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, à Radio Gaúcha, na manhã desta sexta-feira (06). Segundo ela, menos de 10% do total dos servidores públicos da Saúde teriam aderido à greve da categoria.

Os trabalhadores em greve desde o dia 26 de novembro afirmam que todos os serviços situados na capital estão tendo impacto no atendimento à população – tais como o Ambulatório de Dermatologia Sanitária, Ambulatório de Tisiologia, Centro de Testagem e Aconselhamento, Internação do Hospital Sanatório Partenon, Hemocentro do Estado, Hospital Psiquiátrico São Pedro.

Apontam ainda que “mesmo com salários confiscados e com atraso recorde, os trabalhadores vêm sustentando com responsabilidade o funcionamento dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS)”, mantendo o atendimento mínimo necessário, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal.

Confira a nota:

Nota de esclarecimento do Comando de Greve Estadual às declarações da Secretária da Saúde

Na manhã desta sexta-feira, dia 6, a Secretária da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, declarou à Rádio Gaúcha que menos de 10% do total dos servidores públicos da Saúde teriam aderido à greve da categoria. O Comando de Greve vem a público desmentir as afirmações da secretária que, como é de praxe no atual governo, trabalha com inverdades e dados distorcidos.

Desde o dia 26 de novembro, diversas categorias do poder Executivo estadual estão em greve, dentre elas a dos servidores da Saúde. Todos os serviços situados na Capital estão tendo impacto no atendimento à população – tais como o Ambulatório de Dermatologia Sanitária, Ambulatório de Tisiologia, Centro de Testagem e Aconselhamento, Internação do Hospital Sanatório Partenon, Hemocentro do Estado, Hospital Psiquiátrico São Pedro – devido ao movimento paredista dos trabalhadores.

No prédio no qual a secretária trabalha, dezenas de servidores ligados à gestão da Saúde também estão em greve. Ademais, das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde, apenas uma não aderiu à greve, mostrando a força do movimento que os servidores da Saúde têm empreendido junto aos seus colegas da Educação, Agricultura e de outros serviços no interior do Estado.

Para a manutenção de serviços vitais à população, colegas em greve, portanto sem ponto batido, têm colaborado no atendimento mínimo necessário, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido, mesmo com salários confiscados e com atraso recorde, os trabalhadores vêm sustentando com responsabilidade o funcionamento dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Comando de Greve Estadual

Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (SINDSEPERS)

Sindicato dos Servidores da Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul (SINDICAIXA)

Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (SINTERGS)

Edição: Marcelo Ferreira