Sem argumentos, a violência acaba sendo a arma dos maus
Quando a Caravana de Lula passou pelo RS, o protofascismo gaudério aflorou. Fazendeiros de relho em punho espancaram jovens que acompanhavam Lula na Universidade. Leia o artigo A insustentável marca do relho.
O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, a partir disso, fez do relho um símbolo de sua gestão. Quando da visita do vice-presidente Mourão à cidade, o prefeito entregou-lhe um relho. Mourão, subchefe do neofascismo instalado no Planalto, não se fez de rogado: empunhou o relho e simbolizou açoitar os adversários. É a simbologia da violência para esconder a corrupção, até então implícita e agora aparentemente explicitada por uma ação da 4ª Vara da Justiça Criminal do RS. O sujeito foi afastado por 180 dias por “fraude em licitações”, ou seja, por corrupção.
Sem argumentos, a violência acaba sendo a arma dos maus. Vários apoiadores do golpe contra Dilma - contra quem nada há de crimes imputados, já que foi inocentada inclusive no processo das ditas pedaladas, que levaram à sua derrubada - já apareceram e continuam aparecendo com envolvimento em corrupção.
Leia o que noticiou o Jornal Minuano sobre a presença de Mourão na Cidade à época:
O Brasil e os brasileiros estão pagando caro pela arrogância desta elite mequetrefe que se jogou nos braços do fascismo com o único objetivo de não permitir que o povo pobre pudesse também ter acesso aos direitos inscritos na constituição.
O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, é irmão do presidente da Assembléia Legislativa do RS, Luiz Augusto Lara. Ambos são do PTB.
Edição: Marcelo Ferreira