A Frente Política para derrotar o bolsonarismo começa nas cidades, com um evento em Porto Alegre, nesta segunda-feira (26), às 18h30, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa do RS. O ato tem a presença confirmada de Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT; Manuela D'Ávila, ex-candidata a vice-presidente da República (PCdo B); e de lideranças do PSB, PDT e PSOL. Lideranças de movimentos sociais e populares e representantes de diversas frentes que têm sofrido constantes ataques por parte do atual governo também vão marcar presença.
O bolsonarismo está destruindo os sistemas que dão sustentação ao atendimento da população nos municípios do Brasil. Congelamentos, corte de recursos, desestruturação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do Sistema Único de Saúde (SUS), e o já anunciado fim do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), entre outros, já levam boa parte das prefeituras a reduzirem o atendimento das populações que mais precisam. Isso, num período onde a liquidação dos direitos dos trabalhadores embutidos nas reformas trabalhista e previdenciária, associadas à maior desindustrialização da história do Brasil, tem feito e fará crescer ainda mais a pobreza e a miséria do povo brasileiro.
Setores como a cultura, o meio ambiente, a educação tem sofrido constantes ataques por parte do atual governo, beirando a destruição de todas as políticas implementadas sob muita luta pela sociedade brasileira. Grupos como indígenas, mulheres, negros, população LGBTI, camponeses e trabalhadores das periferias são tratados como inimigos pelo bolsonarismo e seu projeto de nação. Políticas públicas viram pó e a Soberania Nacional é posta em cheque com a venda do patrimônio brasileiro e a subserviência total às políticas de Trump, enquanto avança a violência e a beligerância na sociedade, fomentada pelos discursos do presidente e de seus sequazes.
A Rede Soberania e o jornal Brasil de Fato RS têm convicção de que só a mais ampla unidade programática dos que defendem a soberania e a democracia pode impedir que o mal avance ainda mais. Para isso, é necessário um Programa Mínimo que unifique as forças progressistas, para muito além das eleições municipais que acontecerão em 2020. A construção do programa vai além das eleições, independe do número de candidatos que o expressem, embora seja salutar que tal unidade programática também tenha expressão simbólica no pleito eleitoral do ano que vem.
Afinal de contas, qual é o papel dos partidos políticos nesse processo? Qual o papel dos sindicatos? E qual o papel das organizações? Para refletir sobre esses temas e articular as forças políticas e sociais necessárias para combater o bolsonarismo nas cidades, o Brasil de Fato RS e a Rede Soberania promovem esse espaço de debates.
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A atividade será transmitida ao vivo pelas páginas do Brasil de Fato RS e pela Rede Soberania.
Edição: Marcelo Ferreira