Rio Grande do Sul

CALAMIDADE PÚBLICA

Aumento da vazão em dique na zona Norte causou desespero nos moradores

Prefeitura solicita aos moradores do bairro Sarandi que saiam de suas casas e se dirijam ao Teatro Renascença

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Moradores correm a procura de lugares mais elevados - Foto: Reproduçao de vídeo

Na tarde deste domingo (5) a notícia do rompimento do dique da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) que represa as águas do rio Gravataí gerou um enorme desespero nos moradores do bairro Sarandi, na zona Norte da capital gaúcha. A informação circulou depois de aumentar a vazão de água do dique.

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Pessoas corriam pelo meio dos automóveis na avenida Assis Brasil em direção a parte mais alta da cidade, automóveis buzinavam insistentemente, sirenes ecoavam pelo bairro inteiro. Desde o sábado (4) já havia pequenos rompimentos em três lugares do dique. Mas com o aumento da vazão da água represada a situação passou a ser de calamidade na cabeça das pessoas.

Não adiantou o centro de informações da Prefeitura Municipal de Porto Alegre divulgar mensagens pelas redes sociais e nem o prefeito Sebastião Melo (MDB) ir para a rádio Gaúcha tentar acalmar a população e dizer que o dique não estava rompido, que era um vazamento que havia aumentado. A existência desse dique é uma insegurança constante da população da região que a cada chuva mais intensa fica angustiada com a situação.

Logo após a informação, a prefeitura postou solicitando aos moradores do bairro Sarandi que saiam de suas casas, imediatamente, e se dirijam ao Teatro Renascença (Av. Érico Veríssimo, 307) para a triagem dos abrigos temporários.

A reação de população foi de correria pelas ruas.


Edição: Katia Marko